Quando o tempo em carne
Nasceu na canção das infâncias,
O alforje das revoadas previu notícias
No afã das árabes primaveras.
Partiram-se noites, varreram-se tempestades
A morte repartiu-se por entre mundos
Em despidas e benções e adeuses
Nascendo na canção de outros mundos.
O sonho partido varou noites
Os medos esmagaram crenças
A solidão tragava as lonjuras
O cais paria a saudade...
O mar trazia notícias
Partindo a estação das cores
Deixando decaídas lagrimas
Na guerra dos revoltos corações.
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